sexta-feira, 23 de maio de 2008

Maracatu Cearense no Programa Soul Batuque

Acessem o programa de rádio Soul Batuque com

Calé Alencar, Maracatu Nação Fortaleza, Ednardo, Dilson Pinheiro e Afrânio Rangel.

http://www.unifor.br/hp/radio/RadioGentileza.html

www.unifor.br/radiogentileza

Programa Soul Batuque 76.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Nação Fortaleza no Marina Park


No dia 28 de maio, o Maracatu Nação Fortaleza estará realizando cortejo no Marina Park, por ocasião da XII Conferência das Assembléias Legislativas Estaduais.
O evento tem início às 20 horas mas todos sabem que nossa produção e organização começa muito antes.

Gostariamos de contar com a presença de todos e pedimos para confirmarem pelo e.mail ou telefone (Calé 8760.0045 / 3253.1317 / Luciana 8863.4321).
Precisamos organizar uma lista prévia para a organização de instrumentos, materiais, adereços e figurinos.
Abraços maracatuzeiros!!!

terça-feira, 20 de maio de 2008

Batucão Nos Couros Também é de Bambaliê

O bloco de baticum Batucão Nos Couros mostrou, na última quinta-feira no Mercado Pinhões, que também é de Bambaliê. O baticum tocou maracatu, com toques Nação Fortaleza e Balanceio, baião, cocos e pontos de umbanda.

sábado, 17 de maio de 2008

Curta no Maracatu É de Bambaliê - O Xadrez das Cores

O Xadrez das Cores

Clique e Curta no Maracatu

Gênero: Ficção
Diretor: Marco Schiavon
Elenco: Anselmo Vasconcellos, Mirian Pyres, Zezeh Barbosa
Ano: 2004
Duração: 22 min
Cor: Colorido
Bitola: 35mm
País: Brasil



Cida, uma mulher negra de quarenta anos, vai trabalhar para Maria, uma velha de oitenta anos, viúva e sem filhos, que é extremamente racista. A relação entre as duas mulheres começa tumultuada, com Maria tripudiando em cima de Cida por ela ser negra. Cida atura a tudo em silêncio, por precisar do dinheiro, até que decide se vingar através de um jogo de xadrez.


Ficha Técnica
Produção: Midmix Entretenimento, Marco Shiavon
Fotografia: Gilberto Otero
Roteiro: Marco Schiavon
Direção de Arte: Irene Black
Empresa produtora: Midmix Entretenimento
Edição de som: Mariana Barsted
Câmera: Gilberto Otero
Direção de produção: Claudia Couto
Produção Executiva: Alexandre Moreira Leite
Montagem: Fábio Gavião, Marco Schiavon
Música: José Lourenço

Prêmios
Melhor Filme - Júri Popular no Festival de Cinema de Goiás 2005
Finalista no Grande Prêmio TAM do Cinema Brasileiro 2005
Melhor Curta - Júri Popular no Festival de Cinema Brasileiro de Miami 2005
Melhor Curta Metragem Nacional pelo Júri Popular no Festival de Cinema e Vídeo de Curitiba 2005
Prêmio Especial no Festival de Cinema e Vídeo de Curitiba 2005
Melhor Curta Metragem Nacional pelo Júri Popular no Festival de Goiania 2005
Melhor Atriz no Jornada de Cinema da Bahia 2005
Melhor Curta Metragem Nacional pelo Júri Popular no Mostra Cine Rota 22 2005

Festivais
Cine PE 2005
Festival do Ceará 2005
Festival Internacional de Curtas-Metragens de Belo Horizonte 2004
Los Angeles Intl Short Film Festival 2004
Festival de Belém 2005
Mostra de Cinema de Macapá 2005

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Bloco de Baticum Batucão nos Couros no Mercado dos Pinhões


Quinta-feira, 15 de maio, às 20 horas, tem Batucão Nos Couros no Mercado dos Pinhões. O Batucão é um maracatu sem cortejo, priorizando o baticum e apresentando instrumentos convencionais e outros materiais com a levada do maracatu, nos toques Nação Fortaleza e Balanceio, baião, coco e pontos de umbanda. Quem quiser participar com os brincantes do Maracatu Nação Fortaleza será bem vindo. É só levar qualquer material que produza som, tipo lata, panela, caçarola, apito, tamborins, madeira, tambores, matracas, vasilhame de água mineral, tudo que faça soar o Zinstrumento.
Batucão Nos Couros, Mercado dos Pinhões, Quinta, 15/maio, 20h.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Nota Pública da Fundação Cultural Palmares

O Blog Maracatu É de Bambaliê! se junta à Fundação Cultural Palmares e repudia também as opiniões e comentários do Professor Doutor Antônio Natalino Dantas, coordenador do Colegiado de Cursos da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia.

Veja nota de repúdio publicada hoje:

05/05/2008

Nota Pública

A Universidade Pública Brasileira não pode ser palco de ações discriminatórias

A Fundação Cultural Palmares, responsável pela preservação, valorização e difusão das manifestações culturais de origem negra no Brasil, por meio da sua diretoria colegiada, vem a público expressar a sua profunda indignação com as opiniões e comentários do Professor Doutor Antônio Natalino Dantas, coordenador do Colegiado de Cursos da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia. Ofensivos, discriminatórios e preconceituosos, os comentários do Professor Natalino responsabiliza os baianos com um todo e os afro-descendentes no particular, pelo baixo desempenho dos estudantes da Faculdade de Medicina no último Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE).
Este episódio torna-se mais grave pelo fato de o referido professor ocupar cargo de relevância na estrutura universitária brasileira, eleito pelos seus pares. Revelou-se ainda a força do preconceito e do racismo ainda presentes na sociedade brasileira, notadamente em espaço que deveria ser a linha de frente da defesa da igualdade e da diversidade - a Universidade Pública brasileira. Os comentários do Professor Natalino merecem ainda o repúdio por que expressam não apenas uma opinião pessoal ou um deslize momentâneo, mas o pensamento, ainda vigente no Brasil, de que a presença dos afro-descendentes e sua contribuição para a formação do país é um elemento menor e negativo do ponto de vista civilizatório.
Quanto às cotas para negros nas universidades públicas brasileiras, a opinião preconceituosa do professor, responsabilizando os cotistas pelo baixo desempenho no ENADE, é a que tem balizado a exclusão dos negros do ensino superior no Brasil. Não há nenhuma prova, por mais tênue que seja, de que sua afirmação seja verdadeira. Pelo contrário, pesquisas, estatísticas e o desempenho dos cotistas têm apontado que o aproveitamento escolar dos estudantes cotistas tem sido igual ou superior aos não-cotistas. Portanto, continuar a luta contra a discriminação racial, ampliar os mecanismos de acesso ao ensino superior para os afro-descendentes e implementar as políticas de ações afirmativas em todos os campos do conhecimento será a resposta mais efetiva que a sociedade baiana poderá dar a estas manifestações de preconceito e discriminação.
Por fim, a Fundação Cultural Palmares expressa a sua mais profunda solidariedade com a posição adotada pelo Reitor da Universidade Federal da Bahia, Professor Naomar Almeida, na certeza de que o seu firme posicionamento pelo afastamento do Professora Natalino da coordenação do Colegiado de Cursos será acolhido pela egrégia Congregação da Faculdade de Medicina. Aliado a isto temos a convicção de que a luta pela melhoria da qualidade do ensino superior no Brasil e a democratização do acesso, consolidado pelo atual governo continuarão caminhando lado a lado.

Zulu Araújo

Presidente da Fundação Cultural Palmares

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Estréia do Maracatu Nação Fortaleza no Carnaval de Rua de Fortaleza


No ano de 2005 o Maracatu Nação Fortaleza fez sua primeira participação no carnaval de rua da cidade. Apresentando como tema e loa Ginga, Rainha da Gente, criada e interpretada pelo cantor, compositor e pesquisador Calé Alencar. Cortejo destacando o vulto de Ginga N'Bandi, rainha guerreira banto, presente na história do povo africano como símbolo de coragem e resistência ao domínio dos invasores europeus.





Nascida em 31 de janeiro de 1552, na região de Matamba, Ginga N’bandi faleceu em 17 de dezembro de 1663, sendo a única soberana de toda a África que, sem jamais saber da existência do Brasil, continua na memória brasileira, presente nas Coroações de Reis Negros das Irmandades de Nossa Senhora do Rosário, no Auto dos Congos, nos Maracatus e nos Reisados.

Os escravos aprisionados em Angola levaram a odisséia tempestuosa da rainha negra de Matamba. Todo o século XVIII brasileiro exigiu a mão escrava de sudaneses e bantos para a mineração, catas de diamantes e alargamento de canaviais. Os governos portugueses de D. João V, D. José e D. Maria I tiveram o Brasil como fonte produtiva. Com D. João V o ouro. Com D. José as matérias primas e as companhias de comércio. Com Maria I o mercado consumidor e exportador, suprindo em espécie e moeda o tão amargurado sonho da Índia Portuguesa.

Para todo esse mundo, o Brasil no seu contorno territorial presente, o escravo era indispensável. Os negros vieram aos milhões, notadamente de Angola, fornecedora e geograficamente entreposto de embarque das peças, nome dado aos negros pelos traficantes de escravos.

Em cada navio, invisível e lógica, embarcava a Rainha Ginga, personagem das mais significativas na história de luta e resistência do povo africano, por seu exemplo de tenacidade e bravura, escolhida como tema do Maracatu Nação Fortaleza, em sua estréia no carnaval de rua da capital cearense.


Fonte: www.batoque.com/fortaleza