Fundado em 25 de março de 2004, como forma de marcar o Dia do Maracatu e as comemorações dos 120 anos da abolição da escravatura no Ceará, o Maracatu Nação Fortaleza tem como objetivo inserir crianças e adolescentes na cultura de maracatus, e assim trazer a participação efetiva de novas gerações dando continuidade ao trabalho dos antigos mestres. O Maracatu Nação Fortaleza iniciou suas atividades com um trabalho voltado para estabelecer critérios de qualidade e pesquisa na elaboração do vestuário e dos adereços de seus componentes, ensejando a investigação histórica e o caráter inovador de seus timbres e ritmos, tendo como prioridade a participação dos brincantes em todos os setores do folguedo, com a realização de oficinas contemplando diversas formas de habilidades e o manuseio de materiais na confecção de roupas e elementos para as apresentações do grupo.
Adotando como padrão as cores vermelho, amarelo, azul e branco, o Maracatu Nação Fortaleza incorpora, pela primeira vez na história, o nome da capital cearense a um grupo participante do desfile oficial do carnaval de rua.
Pretendendo imprimir uma marca original nas manifestações culturais de rua, o Maracatu Nação Fortaleza, além de sua participação efetiva no desfile tradicional do período carnavalesco, tem realizado apresentações na programação de eventos artísticos e culturais da cidade, criando oportunidade para a mostra do talento de crianças e jovens, aliados à experiência do grupo de brincantes adultos e exibindo seu cortejo em escolas, congressos, teatros, ruas, praças e centros culturais, contribuindo para a ampla divulgação do maracatu, evidenciando uma base com percussão e ritmo que preservam e ao mesmo tempo ampliam o batuque tradicional das manifestações afro-descendentes de Fortaleza, acrescentando movimentos de expressão corporal, trabalhando matizes fortes para apresentação dos figurinos e inovando nos desenhos musicais dos tambores, de forma a apresentar um toque vigoroso e inovador além de contar com a participação de pais, mães, filhos e filhas de santo e adeptos das religiões afro-descendentes da capital cearense.
Fonte: http://www.batoque.com/fortaleza
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